Vamos ver o mar, ensurdecer ao ribombar das ondas,
ao piar das gaivotas, deixando pegadas fundas das botas, detrás de nós, na areia molhada!
Vamos mirar as marés e selar esta amizade inabalável, atravessando mudamente os estrondos da tempestade!
Vamos, vamos fitar os torvelinhos de espuma branca ao nevoeiro de Fevereiro,
olhar, apreensivos, as traineiras desgovernadas na barra, os plácidos os pescadores
sentados nos rochedos, sob o farol altivo!
Escondida na névoa, a ronca
ruge, insistente, cansada, avisando o mar e inquietando a terra... A praia de inverno é nossa e dos vultos que ao longe, avançam errantes curvados ao vento. Não sei onde
moram as gaivotas!...
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