Que sei eu?...
Não posso ser senão eu
E porém, nunca fui o que sou
Mas nunca fui, nem serei o que queria,
Nem jamais serei de novo o que fui outrora.
Preferia ser igual, fiel a mim mesma mas
Sou desigual, inconstante, transiente
E ainda assim, cansada de tanto mim.
E entre o ontem e o hoje, estou como sempre,
entregue a mim própria.
Estou?... Sou, pronto!... Aqui, assim, agora! Ponto.
Como?...
Quem sabe de si, não escreve.
São estas as linhas com que me descoso,
É este, o desalinho que me descreve.
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